sábado, 28 de maio de 2016

ALUNOS DA UNIDADE ESCOLAR MARIA ANTONIETA, VISITAM ACERVO MUSOLÓGICO DA SECRETARIA DE CULTURA, EM VALENÇA DO PIAUÍ


Alunos da Unidade Escolar Maria Antonieta, visitam acervo museológico da Secretaria de Cultura. Foi uma aula diferente, um encontro com o desconhecido. Todos ficaram atentos e fizeram perguntas sobre as peças visitadas. Quando as informações tinham uma convergência para as lendas e quanto mais fantasiosas, mais eles ficavam atentos e faziam perguntas. O aluno gosta do diferente e uma visita desta natureza preenche os espaços almejados pelos discentes na aquisição de conhecimentos.
Texto: Prof. Antonio Jose Mambenga

sexta-feira, 27 de maio de 2016

PARTE INTERNA DA IG. N. S. DO Ó EM VALENÇA DO PIAUÍ - 2015


Esta imagem não é tão comum. Poucos são os que já observaram e se assim o fizeram, mas não registraram. Trata-se do interior da igreja N. S. do Ó, quando os bancos são retirados para limpeza geral. A raridade da imagem é porque no momento que estão fazendo a limpeza, as portas são trancadas e somente quando terminam tudo é que são abertas ao público.Geralmente a limpeza é feita sob coordenação do Zé Nica, que leva seus operários para somarem com os demais voluntários. O momento é bastante interessante, primeiro pela limpeza geral do templo sagrado, segundo pela forma coletiva como acontece. O templo foi construído na gestão do Cônego Acylino Portela, entre os anos de 1893 a 1898.
Texto: Prof.  Antonio Jose Mambenga

quinta-feira, 26 de maio de 2016

PAISAGEM VALENCIANA - FORMAÇÕES NO SITIO ALMESQUEIRAS (vALENÇA DO PIAUÍ)






A cidade de Valença do Piauí, possui grandes reservas naturais, dentre elas podemos destacar as que estão localizadas no Sítio Almesqueiras, O referido sitio, está situado às margens da Pi que segue para cidade de Lagoa do Sítio. Lá, podemos observar: formações rochosas das mais diversas formas, além de uma vegetação exuberante. Dentre as palmeiras, destacam-se o buriti, alguns exemplares de coco babaçu, tucum e pati. No que se refere a vestígios arqueológicos, são encontrados pinturas rupestres na cor vermelha e ocre, cujos formatos vão do abstrato a figuras como lagartos ou mesmo forma geométricas. O mais impressionante é o olho d'água da ferrugem, com suas aguas terapeuticas. O local é muito aconchegante o que deixa o visitante muito curioso pela paisagem .O sitio Almesqueiras, atualmente é de propriedade da Historiadora Sônia Bomfim e de seu esposo Sr. Atencio Queiroga.

VULTOS CARACTERISTICOS DE VALENÇA - "CONCEIÇÃO JUVINA"


Maria da Conceição, filha de Chico Juvina e de Maria Juvina, parenta próxima de Mãe Natália, morou muito tempo na Rua Areolino de Abreu, espaço do atual Banco do Nordeste. Era irmã de Banedita, Jeruza,  Antenor, Vicente, Jose e Sebastião. Gestos educados e amáveis com os vizinhos. Era madrinha de "fogo" de quase todos da Rua, que carinhosamente chamavam de "Madrinha Conceição". A Residência, mesmo de taipa, era rebocada por dentro e por fora e coberta de telha e pintada com tauá e tabatinga, capturados na estrada do Olho D'água, próximo ao Sítio Canadá. O interior da casa era de cimento queimado, um espelho pela limpeza. Para as refeições, a mesa era posta aos moldes da casas onde prestavam serviços, tanto ela, como Benedita e Geruza. Os irmãos, tinham o ofício de sapateiro, o Jose, aprendido na oficina do Sr. João Didi. Sebastião, era da Banda de Música e Vicente, tocava na Banda municipal, "os pratos" e  exercia também o ofício de Ferreiro, de fogo quente, onde moldava de um tudo. No quintal, existiam vários cajueiros, um jardim, e pé de chumbim. Dentre as plantas do jardim, existia um miosote, pai de quase todos outros de Valença inclusive um que ainda existe no Grupo Escolar Cônego Acylino, levado por dona Eva, quando lá trabalhou. O de buganville, servia para o andor de Nossa Senhora das Dores no período da Semana Santa. Os miosotes, para ornamentar os jarros de Nossa Senhora no mês de Maio. As espirradeiras, de folhas compridas e  flores róseas, exalavam perfume até as proximidades da cozinha. As margaridas, comaquele tom de avermelhado para vinho, embelezavam o quintal. Emboras as dálias brancas  e vinho, só saiam de casa se fosse para a bandeja do Divino Espirito Santo, conduzidas por Madrinha Conceição até a Igreja Nossa Senhora do Ó, que ficava a um quarteirão do lar da familia juvina. De nossa casa ouvíamos Sebastião tocar seu instrumento, o tambor na parte interna da casa e Vicente, lá da fornalha, tocava o ferro na bigorna e "os pratos da banda". Enquanto isso Conceição silenciava para ouvi-los e Benedita preparava as refeições para alimentação diária. Não podemos falar desta família, sem mencionar o  pé de Pitomba que ficava frente a nossa casa na rua Areolino de Abreu, um point para juventude. Lá todos se reuniam para por as conversas em dia. Mas diante de tudo isso era degustar o cafezinho feito por Madrinha Conceição Juvina, com os pães  vendidos na cesta grande do Sr. Manoel Barbosa, que conduzia no ombro e captava os pães com um garfo prateado, tipo aqueles que só na Comunidade Riacho Barnabé tem uns exemplares.
O tempo passa. Já com idade bem avançada, Madrinha Conceição Juvina, casou com o Sr. Lizandro, pai do Policial Parabela. Foram morar na mesma rua, pós a residência do Sr. Luis Correio e de Dona Mariinha, na casa onde já havioa morado, Dona Felícia e Pedro Mudo, seu filho. Passado uns 5 anos, Lizandro faleceue Conceição ficou viuva. De imediato retornou para Casa dos irmãos. Quando foram construir a sede do Banco do Nordeste, a casa foi vendida. A família Juvina, foi morar em outra Rua. A casa foi demolida, as árvores foram cortadas, a pitombeira teve o mesmo destino.Até mesmo a Oficina de Vicente fopi transferida para outro local. Em nome do progresso, a rua perde suas características. Saiu da Rua Madrinha Conceição. Ficamos tristes, mas nunca perdemos nossa identidade. Ela continuou sendo  nossa madrinha Conceição Juvina.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

IGREJA MATRIZ DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO Ó - VALENÇA DO PIAUÍ


A Igreja de Nossa Senhora do Ó, foi construída no final do século XIX, pelo Cônego Acylino, cuja inauguração ocorreu no dia 18 de dezembro de 1898, dia consagrado a Nossa Senhora do Ó Padroeira da cidade de Valença do Piauí. Em 1956 foi construída a torre, sendo que para isso foi preciso demolir as duas torres menores, daí a igreja possui apenas uma torre. Atualmente o festejo ocorre no período de 17 a 26 de dezembro, ficando o dia 18 de dezembro apenas constando no novenário. O fato da mudança  do festejo divide opiniões entre os pesquisadores, mas o povo já se adaptou e prefere a data 26/12 para ser dedicado a Nossa Senhora do Ó.

sábado, 21 de maio de 2016

VULTO CARACTERÍSTICO DE VALENÇA DO PIAUÍ







Maria Justina, nasceu e se criou na comunidade Corrente, no final da década de 10 do século XX, zona rural de Valença do Piauí, filha de Antonio Justino e de Maria Caxiada. Desde criança, dedicou-se às prendas domésticas e as práticas de agricultura.Teve quatro irmãos. Cuidou da familia por muito tempo. Não possuiu cônjuge, como também, tinha votos de castidade. No quintal de  sua residência, tinha um pilão feito de tronco de piquizeiro, três cajueiros e um pé da taturubá trazido ainda pequeno num período invernoso da comunidade Gameleira. As galinhas dormiam num pé de podoia as mais quietas. O galo e aquelas mais danadas subiam para os galhos mais altos de um pé de jatobá que ficava próximo à cozinha. Maria Justina. era amiga de toda vizinhança. Era dedicada, e trabalhadora. Praticava agricultura de subsistência num roçado próximo de sua residência,mas era no período da entresafra, que descia ao brejo Juaí, Almesqueira, Barra e Roça do Maio para o plantio de arroz, batata, cana, mandioca e milho. No mês de maio, festejava Nossa Senhora, momento que reunia a vizinhança, os parente mais próximos e amigos. Pós a reza do terço religioso, oferecia um café muito gostoso com bolos de milho  e bolo de puba, ou então farofa de castanha e gergelim adoçados com rapadura do sítio Juaí. No período das  moagens, tanto da Almesqueira, Roça do Meio, Juaí, Barra e Fortaleza, era convidada pelos proprietários para fazer alfinim e preparar o tempero das batidas. Tudo isso, porque tinha, aquilo que o senso comum, chama de "cabeça boa". Dentre os ofícios da vida campesina, Maria Justina, só não foi parteira, porque era "moça donzela", mas era quem dava assitência  a Mãe Pedrina, esposa de Pai Irineu, neste grande ofício. Mãe Pedrina, era alta, vestia-se com saia e blusa  estampada, usava  uma peça interior conhecida como camisa e/ou  combinação feita de morim, ou algodãozinho, comprado na loja do Sr. Gil Marques. Seus cabelos eram presos por presilhas e comumente usava tranças. Ainda tenho uma fotografia dela. O diferencial e estilo próprio de Mãe Pedrina, era trazido do sul do estado, uma vez que era procedente da região de Simplicio Mendes. Mas chegando ao Corrente, foi vizinha e muito amiga de Maria Justina.Seus últimos anos de vida, Maria Justina, conviveu na Barrinha ao lado de familiares, pessoal do Senhor Manoel Velho e Dona Antonia .  Deixou um legado muito importante, sua dedicação à família e amigos especificamente quando estavam doentes, uma vez que não tinha familia e sempre tinha um propósito ajudar o próximo, para quando estivesse precisando fosse ajudada. Assim aconteceu. Maria Justina, ficou sozinha, mais foi acolhida por amigos da Barrinha, especificamente pela Familia de Soledade e Antonio Marco. Deixou exemplo de vida e amor ao próximo.

terça-feira, 17 de maio de 2016

VULTOS POPULARES DE VALENÇA DO PAIUÍ





Sr. Benedito Maximiano, morava no Bairro Cacimbas, irmão de Dona Luzia, sua prestação de serviço em Valença por muito tempo, foi transportar carne do Matadouro Público, localizado no Bairro Cacimbas, até o Açougue, que funcionava onde atualmente é a loja da Profª Dorismar. Benedito, era homem de poucas palavras e muito corajoso, gostava de dançar forró nas festas organizadas por "seu " Lucas no Bairro Cacimbas ou mesmo nos forró do Adão esposo de Dona Benedita na Rua São Jose. Sr. Benedito mais que merecido ser colocado dentro dos vultos ilustres de Valença do Piauí.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

BALEIA DA IGREJA DE SÃO BENEDITO - LENDA VALENCIANA - ARTE DO PROF.HISTORIADOR GEORGE BARROS





A lenda da Baleia da igreja São Benedito, é a mais conhecida em Valença do Piauí. Acredita-se que debaixo da Igreja São Benedito existe uma enorme Baleia adormecida após ter bebido toda água do rio Catinguinha. Se um dia ela acordar expelirá toda água e a cidade se inundará. Portanto, reze para que ela não acorde, porque ela é tão grande. Tão grande que a cabeça está aqui em Valença e a calda e Aroazes a 40 km de distância. Quem segura ela dormindo é São Bendito. Portanto, seja devoto e rogue para que ela não acorde nunca.
Texto: Prof. Antonio Jose Mambenga