terça-feira, 13 de setembro de 2016

VALENÇA COMEMORA 113 ANOS DE SUA MORADORA ILUSTRE







“A vida e um caminho que se percorre andando.” Muitos são os predestinados por percorrerem muitos anos de vida.  Outros, a vida é tão efêmera cujo espaço terrestre fica limitado. Mas para os que têm o privilégio de possui  uma vida mais  duradora, tornam-se protagonista de muitos fatos e acontecimentos típicos do mundo que o cerca.

 Foi no  alvorecer do século XX, que nasceu Maximina Pereira da Silva,  no dia 10 de setembro  de 1903,  na cidade de Araripina (Pernambuco), num momento que o mundo vivia um conflito internacional, cuja culminância foi os campos de Batalhas da 1ª Grande Guerra Mundial.  Filha de Jose Pereira de Sousa e de Luiza Rodrigues da Silva.
Maximina, teve uma infância de não tão diferente das crianças de sua época. Muito cedo, dedicou-se às prendas domésticas, elastecendo ao trabalho rural ao lado da própria família. Não freqüentou escola.  Casou-se com o Sr. Jose Rodrigues Pereira da Silva, de cuja união formaram uma família de 10 fillhos.
Em 1958,  ocasionado pela seca,  veio com a família para Piauí, fixando residência na cidade de Pimenteiras, mas foi Valença do Piauí, que Maximina escolheu para morar.
Enquanto suas condições físicas permitiram, exerceu a função de trabalhadora rural, e como uma pessoa de experiência de vida praticou por muito tempo a função de parteira empírica.
 Os anos se passaram, Maximina, foi definhando. Há cinco anos ficou prostada, mas ainda tem boas recordações do papel que exerceu como mulher, esposa e Mãe. Atualmente, vive sob os cuidados de sua filha neta: Ilha Maria Pereira da Silva, no Bairro Vale Verde.
Sabemos que “as idades avançadas não destroem as lembranças...” Dona Maximina, ainda possui uma memória que ainda pontua momentos vividos.
Em conversa, ela relatou, acontecimentos que ocorreram no período  da infância, adolescência e da maturidade. Recordou muito bem quando foi ficou órfã de mãe em 1915, momento que ficou sob os cuidados do seu Padrinho de batismo Pedro Betim, que morava no Estado do Ceará. Por coincidência, foi também em 1915 quando ocorreu uma terrível seca no Nordeste Brasileiro. Suas lembranças pontuam, que ela e outras crianças de época se deslocavam  para os matos caçando raízes e se por ventura encontravam algumas frutas silvestres que haviam escapado do predadores para se alimentarem.  Foi um memento muito triste relatou Dona Maximina. Ela lembra que muitos dos moradores comeram até raiz de macambira, teú, rabudo e gambá. Outro momento também lembrado por Maximina, foi quando da passagem da Coluna Prestes, que para o sertanejo era conhecido por Revolta do Povo. Os boatos que corriam é que eles carregavam o povo, matavam gente e as mais gordas serviam de alimentos para os outros que estavam famintos, assim relatou Dona Maximina.
Na vida adulta, já em Pmenteiras-PI(1958), Maximina, além de trabalhadora rural, exercia a função de parteira empírica, atendia a cidade e quase toda municipalidade, às vezes, ficava de 3 a 5 meses fora de casa em localidades distintas para prestação de serviço como parteira. Atividade que exercia por dedicação pois não cobrava pela prestação de serviço.  Foi em Pimenteiras-PI, que conseguiu tornar-se cidadã, através do seu Registro Civil, uma vê que saiu ainda na primeira infância de Araripina-PE: Aos cinco anos já estava no Ceará e por lá ficou até o casamento, que só exigia o Bastitério cristão. Foi, também uma seca que fez Maximina chegar ao Piauí(Pimenteiras) (1958)
Em 1962, veio para Valença-PI, para morar no Bairro Valencinha. Aqui, fez amizades e acabou de criar a família.
Dia 10 de setembro, Maximina, completou 113 anos, de vida, daí ser considerada a pessoa de maior idade residindo na cidade de Valença do Piauí. Por sua vez nós valencianos somos gratos por Maximina ter escolhido Valença para fixar moradia, tornando-se referência no contexto Histórico Cultural de nossa cidade.
Valença do Piauí, 12 de setembro de 2016.
Texto: Antonio Jose Mambenga







VALENÇA COMEMORA OS 113 ANOS DA MORADORA ILUSTRE















“A vida e um caminho que se percorre andando.” Muitos são os predestinados por percorrerem muitos anos de vida.  Outros, a vida é tão efêmera cujo espaço terrestre fica limitado. Mas para os que têm o privilégio de possui  uma vida mais  duradora, tornam-se protagonista de muitos fatos e acontecimentos típicos do mundo que o cerca.

 Foi no  alvorecer do século XX, que nasceu Maximina Pereira da Silva,  no dia 10 de setembro  de 1903,  na cidade de Araripina (Pernambuco), num momento que o mundo vivia um conflito internacional, cuja culminância foi os campos de Batalhas da 1ª Grande Guerra Mundial.  Filha de Jose Pereira de Sousa e de Luiza Rodrigues da Silva.
Maximina, teve uma infância de não tão diferente das crianças de sua época. Muito cedo, dedicou-se às prendas domésticas, elastecendo ao trabalho rural ao lado da própria família. Não freqüentou escola.  Casou-se com o Sr. Jose Rodrigues Pereira da Silva, de cuja união formaram uma família de 10 fillhos.
Em 1958,  ocasionado pela seca,  veio com a família para Piauí, fixando residência na cidade de Pimenteiras, mas foi Valença do Piauí, que Maximina escolheu para morar.
Enquanto suas condições físicas permitiram, exerceu a função de trabalhadora rural, e como uma pessoa de experiência de vida praticou por muito tempo a função de parteira empírica.
 Os anos se passaram, Maximina, foi definhando. Há cinco anos ficou prostada, mas ainda tem boas recordações do papel que exerceu como mulher, esposa e Mãe. Atualmente, vive sob os cuidados de sua filha neta: Ilha Maria Pereira da Silva, no Bairro Vale Verde.
Sabemos que “as idades avançadas não destroem as lembranças...” Dona Maximina, ainda possui uma memória que ainda pontua momentos vividos.
Em conversa, ela relatou, acontecimentos que ocorreram no período  da infância, adolescência e da maturidade. Recordou muito bem quando foi ficou órfã de mãe em 1915, momento que ficou sob os cuidados do seu Padrinho de batismo Pedro Betim, que morava no Estado do Ceará. Por coincidência, foi também em 1915 quando ocorreu uma terrível seca no Nordeste Brasileiro. Suas lembranças pontuam, que ela e outras crianças de época se deslocavam  para os matos caçando raízes e se por ventura encontravam algumas frutas silvestres que haviam escapado do predadores para se alimentarem.  Foi um memento muito triste relatou Dona Maximina. Ela lembra que muitos dos moradores comeram até raiz de macambira, teú, rabudo e gambá. Outro momento também lembrado por Maximina, foi quando da passagem da Coluna Prestes, que para o sertanejo era conhecido por Revolta do Povo. Os boatos que corriam é que eles carregavam o povo, matavam gente e as mais gordas serviam de alimentos para os outros que estavam famintos, assim relatou Dona Maximina.
Na vida adulta, já em Pmenteiras-PI(1958), Maximina, além de trabalhadora rural, exercia a função de parteira empírica, atendia a cidade e quase toda municipalidade, às vezes, ficava de 3 a 5 meses fora de casa em localidades distintas para prestação de serviço como parteira. Atividade que exercia por dedicação pois não cobrava pela prestação de serviço.  Foi em Pimenteiras-PI, que conseguiu tornar-se cidadã, através do seu Registro Civil, uma vê que saiu ainda na primeira infância de Araripina-PE: Aos cinco anos já estava no Ceará e por lá ficou até o casamento, que só exigia o Bastitério cristão. Foi, também uma seca que fez Maximina chegar ao Piauí(Pimenteiras) (1958)
Em 1962, veio para Valença-PI, para morar no Bairro Valencinha. Aqui, fez amizades e acabou de criar a família.
Dia 10 de setembro, Maximina, completou 113 anos, de vida, daí ser considerada a pessoa de maior idade residindo na cidade de Valença do Piauí. Por sua vez nós valencianos somos gratos por Maximina ter escolhido Valença para fixar moradia, tornando-se referência no contexto Histórico Cultural de nossa cidade.
Valença do Piauí, 12 de setembro de 2016.
Texto: Antonio Jose Mambenga