domingo, 29 de outubro de 2017

CADA POVO TEM SUA HISTÓRIA, TRISTE DO POVO QUE NÃO TEM HISTÓRIA

                                          Desenho Prof. George Barros                                                                            

    A BALEIA DA IGREJA SÃO BENEDITO, EM VALENÇA DO PIAUÍ, UMA HISTÓRIA QUE ENCANTA
Prof. Antonio Jose Mambenga

A Baleia da Igreja São Benedito, em Valença do Piauí, se agiganta a cada dia, noticias dos que vão e dos que  veem neste mundo "de meu Deus", apontam que sua cauda já está  no estado do Ceará, na cidade de Juazeiro, não sabemos  se debaixo de uma  das  igrejas católicas, ou se da estátua mor do "Padim Ciço". Sabe-se portanto, que alguem já comentou, isso e com muita veemência.  Não me lembro quem, mas acredito que  não foi Mãe Ana, porque esta expirou em 2008. Não foi João Ferry, esse também antecedeu Mãe Ana em 1962. Será se foi  o Pitirrãn? Não! Ele não foi, porque  era afilhado de Dona  Luzia Bem-bem, moradora do Bairro Cacimbas, mesmo sendo casada com Ezequiel, irmão de Lampião(segundo ela) e afilhado de Dona Luzia, tinha que dançar era Roda de São Gonçalo, e não ser acusado de “piar a ema” . Talvez tenha sido Teresa, filha de Maria Branca, mas,  essa também não foi, porque sua irmã Dilurdes, não tinha deixado ela, afirmar esta História, alem do mais Tereza, também, foi casada com Ezequiel, irmão do esposo de Maria Bonita,(segundo o povo), com direito a prole e tudo e moram em Recife. Neste caso, quem foi mesmo que contou esta História da cauda da Baleia da Igreja de São Benedito em Valença do Piauí, ter se elastecido até a terra do Padim Ciço? Evidencias apontam que foi o João Luzia, morador da localidade Ovelha Morta, localizada às margens da Estrada que vai para o povoado João Pires, próximo ao Poço da Burra, acidente geográfico no Rio Sambito. Tudo afunila para ter sido mesmo o  João Luzia, por ser catimbozeiro, e ter encabojado o Boi Serra Grande, filho da vaca preta.  Analizando, não pode ter sido o João Luzia, mesmo sabendo de suas diabruras, ele morria de medo de sua irmã Antonia, porque era casada com o mais respeitado senhor das ciências ocultas da região valenciana, o Sr Cinobilino da Tranqueira.  Finalmente, quem comentou mesmo esta elasticidade da cauda da Baleia até a cidade cearense? Pelo visto, foi Dona Tereza Preta, porque ela morria de medo de ir na rua do Maranhão em Valença (PI), temendo se desequilibrar nos degraus da Igreja São Benedito, cair e seu choro provocar a Baleia despertar do sono profundo ou mesmo se deparar com a Prisilina, querendo lhe entregar a vela da Procissão dos defuntos. Assim, não sei mesmo, quem é o e/ou  a protagonista desta História. O certo é que  a Baleia, está  atingindo outras regiões e novas personagens, meu medo é ela querer ir até a Escócia,  visitar o  Lago Ness. E afoita como ela é, corre o risco de querer mexer no monstro e causar uma reviravolta daquelas ou mesmo gostar e querer ficar morando lá. Duvidar não é preciso! Porque ela pode aprontar. Uma certa vez, num período não tão distante, ainda no século XX , aqui mesmo na cidade, ela quis se candidatar a um cargo majoritário. Examinada de tal pretensão, ela se justificou, “Desejo de salvar o Rio Caatinguinha” e tantos outros elementos da natureza que estão se degradando. Outra coisa é certa, esta Baleia tem feito muito rebuliço.  Ainda bem que o Luiz Carlos da Serra Negra, o Cão,  já levou para o inferno, porque pelo jeito a Baleia é quem quer ser serrada  viva, igual ele fez com a escrava da Fazenda dele e com esta cauda em Aroazes que fica bem próximo da Serra Negra, faz até medo.  “Morrendo o mito, morre o homem, não temos História”.

Valença do Piauí, 29/10/2017

Um comentário:

  1. Belíssima iniciativa em escrever, e colocar os alunos como parte central de suas atividades. Vossa Senhoria é exemplo das coisas boas que os municípios todos deveriam ter.

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